As pessoas com baixas qualificações correm mais riscos de enfrentar situações de pobreza do que as pessoas semi ou altamente qualificadas. Assim, os pouco qualificados têm o dobro de probabilidades de enfrentarem situações de pobreza em relação aos semi-qualificadas e quatro vezes mais do que os altamente qualificados.
Melhorar os níveis de ensino da população e promover a inclusão social, especialmente através da redução da pobreza, são objectivos partilhados que orientam a acção dos Estados-Membros e da União Europeia (Conselho Europeu de 25/25 de Março de 2010).
Segundo indicadores do Cedefop, 24% da população europeia com baixas qualificações está em risco de pobreza. Para as pessoas semi-qualificadas o risco de pobreza é de 13% e para as altamente qualificadas é de 6%.
Numa comparação por países, o risco de pobreza das pessoas pouco qualificadas é mais elevado na Lituânia (43%) e na Bulgária (39%) e mais reduzido na Dinamarca (15%) e na Holanda (11%). Já em Portugal, o risco de pobreza também é menor quanto mais elevado for o nível de qualificação. Assim, os portugueses pouco qualificados correm um risco de 19% de enfrentarem situações de pobreza, o que reduz para 8% na população com qualificação média e para 3% na população com qualificação elevada.
http://www.cedefop.europa.eu/EN/articles/15915.aspx (dados em inglês)
Célia Silva
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