Este grupo destacou-se pela diversidade cultural e de origens de cada um dos seus elementos. Nele participaram cidadãos portugueses, mas também de nacionalidade ucraniana, angolana e brasileira. Alguns dos adultos optaram por fazer as suas apresentações de forma individual, onde falaram das suas experiências profissionais, relacionando-as com as 4 áreas de competências: Matemática para a Vida, Linguagem e Comunicação, Cidadania e Empregabilidade e Tecnologias de Informação e Comunicação.
Contudo, 6 dos elementos deste grupo decidiram agarrar o desafio de preparar uma peça de teatro. A ideia desta peça, e tudo aquilo que foi representado, foi baseado naquilo que de facto se passa na vida real de cada um dos adultos. Elaboraram um guião de orientação e ensaiaram exaustivamente para que tudo corresse bem.
A acção passa-se tendo como base uma refeição entre amigos. Ao longo desta, vão conversando acerca dos seus países de origem e das razões que levaram cada um deles a optar pela migração. Assim, a Emiliya e o Mykola falaram das condições de vida na Ucrânia e da forma como vivem actualmente em Portugal. A Júlia e o Albino explicaram as razões que fizeram com que deixassem Angola, o seu país de origem, e viessem viver para o nosso país. O Orlando e o Sérgio, os portugueses de serviço, descreveram as suas experiências de emigração, na Alemanha e na Suíça, respectivamente.
No final da peça, preparam uma festa, onde nos deram a conhecer alguns dos pratos típicos da Ucrânia. Nesta fase também se vestiram a rigor, com os trajes típicos de cada um dos países. Ao longo da peça procuraram sempre dar exemplos da forma como utilizam competências das 4 áreas do referencial nos seus quotidianos. Simultaneamente com a representação, esteve a passar uma apresentação em Powerpoint que procurou ilustrar um pouco do passado de cada um dos adultos e dos seus países.
Para finalizar a apresentação, a Emiliya agradeceu emotivamente à Insignare e a toda a equipa do CNO, pela forma como foram acompanhados, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito.
Concluídas as apresentações, todos os elementos do grupo viram as suas competências certificadas para o nível de escolaridade a que se propuseram, o 9º e 6º anos de escolaridade.
Marília Matias
Profissional de RVCC
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