sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sessões de Júri de Certificação

O CNO da Insignare realizou, durante o mês de Setembro, algumas sessões de júri de nível básico.



Sessão de Júri de Certificação – 9 de Setembro de 2011



Sessões de Júri de Certificação – 30 de Setembro de 2011

A equipa de nível básico aproveita para congratular todos os adultos certificados e para incentivar a aposta na formação e no enriquecimento de conhecimentos. Desejamos, a todos, muitas felicidades e sucesso para o futuro.

Marília Matias, profissional RVC

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A CENTRALIDADE DE OURÉM (I)


De acordo com o prometido, no mês passado e neste mesmo espaço, continuo a desenvolver uma análise comparativa entre Ourém e os seus concelhos vizinhos, num território abrangido pelo Médio Tejo, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte. Uma análise sustentada na simplicidade de quem olha os números, não tendo nem formação nem conhecimento, para deles tirar exaustivas e certamente muito mais afinadas leituras. Coloco-me do ponto de vista do leitor, simples e descomprometido, aquilo que verdadeiramente sou. Não nego que o título que mantenho, me orienta na procura, ou talvez não, da afirmação de uma hipotética centralidade de Ourém face ao território, mais ou menos vasto, que a envolve. Quero admitir, certamente para meu maior descanso, que a isso não levarão a mal, sendo eu por antepassados e nascimento um verdadeiro cidadão ouriense (é interessante a forma como soa esta afirmação quando dita por alguém de Fátima). Nesta minha embrionária análise utilizarei apenas três dados, número de empresas, volume de negócios e número de trabalhadores, tendo como base o ano de 2009 e como fonte de informação o portal estatístico de informação empresarial do IRN Expresso (a partir de estatísticas do INE e IEFP). Ourém apresenta 2 808 empresas, 1 125M€ de volume de negócios e 11 768 trabalhadores, dados incomparáveis com a superior dimensão de Leiria que dispõe de 8 887 empresas, 4 170M€ de volume de negócios e 39 792 trabalhadores. Também superior, mas já muito mais próximo, aparece Pombal com 3 529 empresas, 1 231M€ de volume de negócios e 14 229 trabalhadores. Recorrendo aos dados sobre a população aqui apresentados no mês passado, com base nos resultados preliminares dos Censos 2011, é interessante verificar que “Ourém apresenta 45 887 habitantes, incomparavelmente abaixo dos 127 468 de Leiria e também significativamente menor que os 55 183 de Pombal”. É coerente. Mais população significa mais empresas, mais negócios e mais emprego. Podemos assim concluir e em face dos dados referidos que os três mais destacados (não utilizo o termo “importantes” porque admito possa ser mal entendido) concelhos do Médio Tejo, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte, são Leiria, Pombal e Ourém. Se relativamente a Leiria isso não trás nenhuma novidade, admito que para muita gente os casos de Pombal e Ourém não fossem assim tão óbvios. Outros exemplos, para um melhor esclarecimento. No Médio Tejo e relativamente ao número de empresas, Ourém supera em mais de 1 000 empresas, Tomar (1 830), Abrantes (1 613), Torres Novas (1 581) e Alcanena (1 078). Em termos de volume de negócios, é interessante verificar que Alcanena com 1 546M€ ultrapassa os 1 125M€ de Ourém, que por sua vez fica acima dos 932M€ de Abrantes. Em relação ao número de trabalhadores os 11 768 de Ourém são incomparáveis com Torres Novas (7 538), Tomar (7 463) ou Abrantes (6 260). Se no que se refere ao Pinhal Interior Norte a diferença de dados é de tal modo abissal que não justifica aqui uma análise mais pormenorizada (também por notória escassez de espaço), os dados dos concelhos do Pinhal Litoral aproximam-se significativamente dos de Ourém. Excluindo os já referidos Leiria e Pombal, verificamos que em relação ao número de empresas a Marinha Grande apresenta 2 323, Porto de Mós, 1 539 e Batalha, 1 186. Quanto ao volume de negócios só a Marinha Grande se aproxima significativamente de Ourém com 1 000M€ (Batalha, 557M€; Porto de Mós, 472M€), assim como no que concerne ao número de trabalhadores com 11 108 (Batalha, 7 067; Porto de Mós, 6 266). Não pretendendo transformar esta já monótona listagem em qualquer tipo de competição entre territórios administrativos, não posso deixar de concluir aquilo que desde o início tenho presente no espírito. A dimensão do investimento público em Ourém, nunca considerou a sua valia e dinâmica económica. Mas a este assunto voltaremos.

Francisco Vieira

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Júri de Certificação Nível Secundário

Ontem, 22 de Setembro, realizou-se mais uma sessão de Júri de Certificação de Nível Secundário. Contámos com a presença de 8 adultos, os quais Ana Valador, João Carlos Martinho, Cecília Martins, Elsa Sirgado, todos vindos de Constância; e ainda, Carla Gaspar, Carlos Vieira, Alice Rodrigues, vindos de Fátima, e por fim, Céu Neves de Ourém.

Os adultos salientaram a importância da conclusão do processo que permitirá a alguns progredir na carreira e a outros aceder a formações que exigem este nível de escolaridade.

Contámos ainda com o profissionalismo e boa disposição do Professor João Carlos Gonçalves enquanto avaliador externo.

A equipa do CNO agradece a presença de todos e congratula novamente todos os adultos que viram reconhecidas as suas competências.

A equipa do CNO



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia mundial de combate ao Alzheimer

Comemora-se hoje, dia 21 de Setembro, o dia mundial de combate ao Alzheimer.

De acordo com a Alzheimer Europe (2011), estima-se que, no espaço europeu, todos os anos 1,4 milhões de pessoas desenvolvam demência, significando que a cada 24 segundos é diagnosticado um novo caso. Em Portugal, atualmente, pensa-se que existam cerca de 153 mil pessoas com demência, de entre as quais 90 mil com doença de Alzheimer (mais comum em indivíduos com idades superiores a 65 anos). Esta última, trata-se de um tipo de demência que provoca a morte neuronal em determinadas partes do cérebro, traduzindo-se na deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, como a memória, a atenção, a concentração, a linguagem e o pensamento. É uma doença que altera o comportamento e a personalidade do indivíduo e que faz com que este perca a sua autonomia, como consequência, altera a sua capacidade funcional, fazendo-o depender de terceiros, ou seja, afeta o sujeito que sofre da doença, mas também a família e todos aqueles com quem costuma conviver.

Algumas das causas desta doença continuam desconhecidas, contudo há alguns fatores de risco que já foram identificados, por exemplo:

- tensão arterial alta, colesterol elevado e homocisteína;

- obesidade e diabetes;

- graves ou repetidas lesões cerebrais;

- predisposição genética;

- baixos níveis de actividade social, de exercício físico e de estímulo intelectual;

Assim sendo, manter a mente ocupada é um excelente exercício de prevenção. A associação Alzheimer Portugal afirma que regressar à escola é uma excelente prática, assim como preparar trabalhos, fazer pesquisas e ler livros. São referidas também outras atividades, como a memorização de números de telefone e a realização de diversos jogos, como: cartas, dominó, xadrez, palavras cruzadas e sudoku.

Abaixo, deixo uma atividade, para que sejamos sujeitos ativos na prevenção desta doença.


1. Pior que o soneto (vertical).

2. À noite são todos pardos (vertical).

3. Águas passadas não os movem (horizontal).

4. É melhor do que mal acompanhado (vertical).

5. Quem bebe e canta o seu espanta (horizontal).

6. Está guardado para quem o há-de comer (horizontal).

7. A cavalo dado não se olha a ele (horizontal).

8. Quem semeia ventos, colhe-as (vertical).

9. Não há fome que não dê nela (vertical).

10. Quem os tem de vidro não deve atirar pedras aos do vizinho (horizontal).

11. Para bom entendedor, meia basta (vertical).

12. O gato tem sete (horizontal).

13. A mostarda chegou ao dele (horizontal).

14. Tarde ou nunca se endireita quem assim nasce (vertical).

15. A vindima é até ao lavar deles (horizontal).

16. Não é com ele que se apanham moscas (vertical).

17. Faz a tua seara onde ela canta (horizontal).

18. Por morrer uma não acaba a Primavera (horizontal).

19. Pô-lo à frente dos bois (horizontal).

20. Eles são-no para as ocasiões (vertical).

21. Confirma a regra (horizontal).

22. Vozes de burro não chegam aí (vertical).

23. Grão a grão enche a galinha (vertical).

24. Em terra de cegos, quem o tem é rei (vertical).

25. As do mundo eram sete (horizontal).

26. É fogo que arde sem se ver (vertical).

27. Quem brinca com ele, queima-se (horizontal).

28. Quem o não quer ser, não lhe veste a pele (vertical).

29. É assim o dia na loja quando o patrão está fora (horizontal).

30. Por ela morre o peixe (horizontal).


Marília Matias, profissional RVC


O nosso Parque Natural...

Remonta à pré-história a ocupação humana do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, albergando ainda muitos locais por descobrir.

O Parque foi criado em 1979, com uma área de aproximadamente 35000 hectares ocupando mais de dois terços do Maciço Calcário Estremenho que é a mais importante zona calcária de Portugal, abrangendo as duas serras que lhe dão o nome e ainda o planalto de Santo António e o planalto de São Mamede. Engloba os municípios de Alcobaça e Porto de Mós no Distrito de Leiria e Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém no Distrito de Santarém.

É uma paraíso para os amantes da Geologia, evidenciando raras formações cársicas: algares, poljes, escarpas, campos de lapias, vales secos, exsurgências, etc. Possui vários rios subterrâneos, que muitas vezes se transformam em grutas e galerias.
O Parque possui, ainda, das poucas salinas de origem não marinha existentes em Portugal.
Um quinto do total das espécies vegetais portuguesas encontram-se aqui representadas (cerca de seiscentas), tais como o alecrim, o rosmaninho, a orquídea ou o narciso, muitas das quais apenas existem neste local.

O morcego é o símbolo deste Parque, grupo representado por várias espécies que aqui encontram o habitat ideal. Podemos observar ainda outros representantes da fauna como a Gralha-de-bico-vermelho, o bufo-real, várias salamandras, sapos e tritões.

Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer, no PNSAC poderá efetuar percursos pedestres, visitar o monumento natural das pegadas de dinossáurios (Bairro, Ourém), as grutas de Mira de Aire, o Centro de Ciência Viva – o Carsoscópio (Alviela, Alcanena), ou mesmo as Marinhas de Sal (Fonte da Bica, Rio Maior).

Aqui ficam algumas sugestões para melhor conhecer o seu Parque!

Margarida Borralho, Formadora de Sociedade, Tecnologia e Ciência