terça-feira, 8 de junho de 2010

Comentário ao Livro

A leitura deste livro veio recordar um tema que não me era totalmente desconhecido, mas que já há muito tempo estava ausente da minha memória.

O livro está muito bem escrito, encontra-se numa linguagem acessível e prende a nossa atenção do início ao fim (pelo menos comigo aconteceu). O livro retrata a vida de uma família que fazia parte do exército militar e com ela (esta família) fomos, ao longo da leitura, tomando consciência das barbaridades que foram cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente o Holocausto, e também da inocência que ainda se encontrava no meio de tanta maldade.

Como disse atrás, a leitura do livro fez-me lembrar a realidade crua da Segunda Guerra Mundial. Como é que um homem conseguiu fazer tamanha monstruosidade com milhares e milhares de pessoas, incluindo crianças. Famílias inteiras de várias etnias, mas sobretudo os Judeus, foram destruídas sem o mínimo respeito pela dignidade humana.

Pesquisei um pouco na internet para tentar compreender melhor o que levou um homem com descendência de Judeus, a fazer tamanha barbaridade a famílias provenientes de diferentes estratos sociais: doutores, professores, engenheiros, bancários, comerciantes, entre outros e o que encontrei foi que este monstro, que fez parte da História, pretendia criar uma raça pura, a ”Raça Ariana”.

Já se passaram muitos anos, muitos mais hão-de passar, gerações que já partiram, gerações actuais continuam a lembrar familiares que passaram pelos horrores do Holocausto.

Auschwitz, uma palavra que traz à nossa memória os horrores praticados por Hitler, era um campo para onde aquele monstro mandou milhares e milhares de pessoas que ali acabavam por morrer de maneira humilhante e dolorosa, passavam fome, eram espancados, as mulheres violadas, viviam pior que os animais, aos montes, em barracas de madeira sem camas, sem cobertores apenas um mísero “pijama às riscas”. Se não morressem de fome, frio ou espancamento, morriam em câmaras de gás que eles diziam (os militares Alemães) serem chuveiros para tomar banho. Mais tarde, os corpos eram queimados e enterrados em valas comuns.

Muito havia para dizer sobre esta desgraçada monstruosidade que aconteceu na Segunda Guerra Mundial, não há palavras, por muito que se escreva, que descrevam a verdadeira brutalidade de todos estes horrores, mas o que verdadeiramente me preocupa é que humanidade parece não aprender com os erros do passado, pois se olharmos para o mundo, outros “holocaustos” têm acontecido e continuam a acontecer. Pergunto-me a mim própria, quando é que o Homem aprende o significado das palavras: paz, igualdade, dignidade, respeito, amor pelo próximo?

A formanda Sandrina Dias

Grupo 2/2010

Nível Básico

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