quinta-feira, 24 de junho de 2010
O Testemunhho de um Adulto Certificado
sábado, 12 de junho de 2010
Finalmente a Tertúlia!
NOTA: acrescento a este breve comentário, o comentário do próprio orador, Drº Sérgio Ribeiro. A quem agradeço mais uma vez a presença e a divulgação do evento no seu próprio blog.
1º - o texto deixado no blog para ser publicado no momento em que decorria a tertúlia:
http://anonimosecxxi.blogspot.com/2010/06/proposito-de-o-rapaz-do-pijama-as.html
2ª - o comentário à tertúlia feito no dia seguinte:
http://anonimosecxxi.blogspot.com/2010/06/brevissima-nota.html
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Outro resumo
Então um dia, pensou em ir explorar o sítio onde tinha de viver, saiu de casa e depois de andar um pouco sem encontrar nada de interessante, avistou ao longe o que lhe parecia ser um pontinho que se transformou numa pinta, que se transformou numa mancha, que se transformou num vulto, que se transformou num rapaz.
À medida que o tempo ia passando, Bruno começava a adaptar-se mais ao lugar onde vivia, porém sem nunca se esquecer de Berlim e de quem lá tinha deixado. Começou a escrever para uma pessoa, que de certa forma tinha sido muito importante na sua vida, a avó paterna. A avó de Bruno tinha sido actriz e isso fascinava-o, pois nas festas de Natal ela tinha-o ensinado a representar e esta faceta era-lhe agradável, pois afinal ele também sonhava vir a ser investigador. É uma profissão que antecede a outra e que está também ligada ao mundo das artes.
Grupo 2/2010
Nível Básico
terça-feira, 8 de junho de 2010
Comentário ao Livro
A leitura deste livro veio recordar um tema que não me era totalmente desconhecido, mas que já há muito tempo estava ausente da minha memória.
O livro está muito bem escrito, encontra-se numa linguagem acessível e prende a nossa atenção do início ao fim (pelo menos comigo aconteceu). O livro retrata a vida de uma família que fazia parte do exército militar e com ela (esta família) fomos, ao longo da leitura, tomando consciência das barbaridades que foram cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente o Holocausto, e também da inocência que ainda se encontrava no meio de tanta maldade.
Como disse atrás, a leitura do livro fez-me lembrar a realidade crua da Segunda Guerra Mundial. Como é que um homem conseguiu fazer tamanha monstruosidade com milhares e milhares de pessoas, incluindo crianças. Famílias inteiras de várias etnias, mas sobretudo os Judeus, foram destruídas sem o mínimo respeito pela dignidade humana.
Pesquisei um pouco na internet para tentar compreender melhor o que levou um homem com descendência de Judeus, a fazer tamanha barbaridade a famílias provenientes de diferentes estratos sociais: doutores, professores, engenheiros, bancários, comerciantes, entre outros e o que encontrei foi que este monstro, que fez parte da História, pretendia criar uma raça pura, a ”Raça Ariana”.
Já se passaram muitos anos, muitos mais hão-de passar, gerações que já partiram, gerações actuais continuam a lembrar familiares que passaram pelos horrores do Holocausto.
Auschwitz, uma palavra que traz à nossa memória os horrores praticados por Hitler, era um campo para onde aquele monstro mandou milhares e milhares de pessoas que ali acabavam por morrer de maneira humilhante e dolorosa, passavam fome, eram espancados, as mulheres violadas, viviam pior que os animais, aos montes, em barracas de madeira sem camas, sem cobertores apenas um mísero “pijama às riscas”. Se não morressem de fome, frio ou espancamento, morriam em câmaras de gás que eles diziam (os militares Alemães) serem chuveiros para tomar banho. Mais tarde, os corpos eram queimados e enterrados em valas comuns.
Muito havia para dizer sobre esta desgraçada monstruosidade que aconteceu na Segunda Guerra Mundial, não há palavras, por muito que se escreva, que descrevam a verdadeira brutalidade de todos estes horrores, mas o que verdadeiramente me preocupa é que humanidade parece não aprender com os erros do passado, pois se olharmos para o mundo, outros “holocaustos” têm acontecido e continuam a acontecer. Pergunto-me a mim própria, quando é que o Homem aprende o significado das palavras: paz, igualdade, dignidade, respeito, amor pelo próximo?
A formanda Sandrina Dias
Grupo 2/2010
Nível Básico
Resumo
O pai era militar de Hitler, foi mandado por este para “Acho-vil” (Auschwitz), como comandante do campo de concentração de Judeus.
Bruno não gostou da mudança pois “Acho-vil” era um sítio solitário, não tinha nem casas, nem lojas de comércio, nem pastelarias, nem pessoas a passear na rua e os amigos tinham ficado bem longe. Era um local sombrio, cinzento e o que intrigava Bruno era a existência de uma vedação com casas estranhas do outro lado, pessoas vestidas de igual, muito magras e por muito que Bruno pensasse, não conseguia perceber o que realmente se passava naquele lugar.
Os dias foram passando e Bruno, farto de não fazer nada, resolveu ir passear ao longo da vedação, mas sem ninguém saber pois uma das grandes proibições do pai aquando da chegada àquele sítio, foi para não se aproximar da vedação. Foi seguindo até que acabou por fazer amizade com um rapazinho que vivia dentro da vedação, o seu nome era Shmuel. Encontravam-se quase diariamente e falavam sobre as suas vidas, família e descobriram que ambos tinham nove anos e faziam anos no mesmo dia.
Os meses passaram e uma notícia levou a família a Berlim: a morte da avó paterna. Quando regressaram, Bruno foi ao encontro do amigo levando como era hábito comida e encontrou-o muito triste, pois o pai de Shmuel tinha desaparecido. Bruno, que gostava muito de explorações, ofereceu-se para o ajudar a encontrá-lo. Combinaram encontrar-se no dia seguinte e Shmuel levaria um pijama às riscas igual ao seu para Bruno vestir e passar despercebido dentro da vedação.
No dia seguinte, à hora combinada, encontram-se. Bruno despiu a sua roupa e vestiu o pijama às riscas, entrou na vedação e com Shmuel, foram à procura do pai. Depois de umas horas de buscas em vão, Bruno preparava-se para regressar a casa quando foram arrastados por um grupo de pessoas que era comandado para dentro de um pavilhão e sempre de mãos dadas ficaram. Shmuel disse a Bruno muito baixinho que era o seu melhor amigo para toda a vida. A porta do pavilhão fechou-se.
Nunca mais se soube nada de Bruno nem de Shmuel. A mãe e a irmã regressam a Berlim, o pai ficou em “Acho-vil onde em teoria conseguiu imaginar o que teria acontecido a Bruno. Partiu meses mais tarde com os soldados sem se importar com o seu destino.
Formanda: Sandrina Dias
Grupo: 2/2010
Nível Básico
"O rapaz do pijama às riscas" de John Boyne
O livro foi escolhido pelo facto de ser um livro de fácil leitura, pois muitos dos nossos formandos, infelizmente, não possuem hábitos de leitura. Parece que ainda os estou a ver, a olharem para mim quando os informei que teriam de ler o livro, muitas das suas expressões foram de descontentamento, alguns pensaram: "Eh, que seca! Agora tenho de ler um livro! Nunca li nenhum!" E claro, alguns perguntaram se o livro era "muito grande"!
Foi preciso motivá-los, dizer-lhes que o livro era interessante, que falava da Segunda Guerra Mundial e do extermínio do povo Judeu, mas tudo isto narrado por uma criança de 9 anos, cuja inocência sobre tudo o que estava a acontecer à sua volta estava bem presente ao longo da história do livro.
Assim, durante dois meses, Abril e Maio, os adultos foram lendo o livro e foram realizando as mais diversas propostas de trabalho: representação do capítulo 13; sessões de exploração do livro, sessões dedicadas à Segunda Guerra Mundial e ao Holocausto, à Declaração Universal dos Direitos Humanos; aos símbolos nazi e cruz de Davi; à simbologia dos nomes "Fúria" e "Acho-vil"; debates de ideias e para terminar, a tertúlia que terá lugar no próximo dia 9 de Junho.
Aqui vos deixo um resumo e um comentário feito por uma formanda. Outros irão ainda ser publicados!
Sónia Pereira