quinta-feira, 13 de outubro de 2011


A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) foi fundada a 16 de Outubro de 1945, razão pela qual amanhã se comemora o Dia Mundial da Alimentação.

Entre os objetivos desse dia, está o incentivo a uma maior atenção à produção agrícola em todos os países, estimular a cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento, além de promover o sentimento de solidariedade nacional e internacional na luta contra a fome, a desnutrição e a pobreza

Durante o Dia Mundial da Alimentação, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada ano um tema em que se focalizam todas as atividades. O tema deste ano é "Preço dos alimentos – da crise à estabilidade ".Variações nos preços dos alimentos, em especial a alta de preços, representam uma séria ameaça para a segurança alimentar e nutricional dos países em desenvolvimento. As populações carentes são as mais seriamente atingidas. De acordo com o Banco Mundial, entre 2010 e 2011, o aumento do preço dos alimentos deixou quase 70 milhões de pessoas na pobreza extrema em todo o mundo.

Infelizmente, nos dias de hoje já não existem horas para refeições, e a fast-food é o caminho mais fácil. Nem sempre os cuidados com a alimentação são os mais adequados. Neste sentido, e assinalando este dia, um grupo de nutricionistas sugere alguns conselhos alimentares, aliados, invariavelmente à prática de exercício físico:

1. Reduzir a quantidade de gorduras na dieta evitando fritos, molhos à base de óleo como a maionese, e utilizar com maior frequência modos de confecção que requerem menos óleo: a vapor, no forno, grelhados e cozidos.

2. Reduzir o consumo de gorduras menos cardio-saudáveis (saturadas) que se encontram em alimentos de origem animal: carne, enchidos, ovos, lacticínios e derivados. Neste sentido é preferível utilizar as carnes magras (peru/frango), leite e iogurtes desnatados, queijos frescos em vez de queijos curados, substituir a manteiga por azeite. Não esquecer de retirar a pele e a gordura visível na carne.

3. Aumentar o uso de gorduras mais cardio-saudáveis (insaturadas): peixe rico em ómega 3, frutos secos (sem sal, sendo os torrados uma melhor opção que os fritos), azeite, etc.

4. Ingerir frutas e verduras, pelo menos 5 vezes ao dia. São ricos em vitaminas e minerais com alto poder antioxidante que protegem o coração. Utilizar preferencialmente alimentos frescos ou congelados.

5. Aumentar o consumo de legumes e ingeri-los 2 a 3 vezes por semana. Os legumes são alimentos muito ricos em fibra, proteínas, com poder saciante, etc. Podem ser consumidos em saladas ou em guisados com verduras.

6. Reduzir o consumo de sal substituindo-o por outros alimentos como o alho, o limão e especiarias variadas. É igualmente recomendável evitar alimentos que sejam ricos em sal como os snacks salgados, conservas, cubos de caldo concentrado, pratos preparados, fumados, alimentos conservados em sal, enchidos, etc.

7. Reduzir o consumo de álcool. Quando em excesso provoca danos no coração, na tensão arterial e favorece o aumento de peso (são calorias que não possuem valor nutricional de interesse).

8. Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia.

9. Controlar o peso corporal. O excesso de peso e a obesidade favorecem o desenvolvimento de doenças como a diabetes, a hipertensão e com eles aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Enquanto educadores/formadores encontramo-nos numa posição especial para incutir nos jovens e adultos o senso de cuidado e responsabilidade na manuteção de uma alimentação saudável, variada e equilibrada.

Margarida Borralho, Formadora de Sociedade, Tecnologia e Ciência

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