sexta-feira, 25 de março de 2011

Mesmo na Torre de Babel…se podem estabelecer consensos.


Educar, do latim educare, significa levar a bom porto. Desta forma, a educação se assemelha mais a um andar permanente que a um estado fixo: implica dinamismo e criatividade. Sem dúvidas, não há educação sem um caminho por recorrer, sem um bom método. Na actualidade a arte de ensinar é cada vez mais complexa, vivemos numa era de informação e de vínculos, a dizer de Edgar Morin*: “uma era planetária”. Por isso, se requer assumir a realidade , abraçar os temas desde as diversas dimensões, disciplinas e ciências com o fim de evitar qualquer dicotomia. Cada ciência, em particular, reflecte-se na escola através das disciplinas, mas estes isoladamente, não podem ajudar os alunos (futuros trabalhadores) para entender os fenómenos da natureza, a sociedade e do pensamento, de uma forma holística, habilitando-os a transformar o mundo para o bem da humanidade (incluindo até mesmo a sobrevivência dos seres humanos) e enfrentar os desafios da sociedade actual e futura. As fórmulas? Podem ser muitas, mas acredite que só as descobriremos se criamos espaços sistemáticos de intercâmbio metodológico entre professores, onde se conciliem as posições teóricas e conceptuais das disciplinas sem perder de vista as necessidades dos formandos de acordo ao contexto e a realidade onde habitam e vão a desenvolver-se. Neste sentido, a planificação das aulas tem um papel de suma importância, deve ser actualizada, feita com base no diagnóstico da turma e com pensamento integrador. Devemos aspirar a formação interdisciplinar dos alunos como forma de apropriação de uma cultura geral, que exige uma educação sistemática no exercício dum trabalho científico para desenvolver o pensamento reflexivo, crítico, criativo no formando, permitindo uma atitude adequada como profissional, do contrário caros colegas não conseguiremos fazer frente as soçobras de alta mar e o nosso precioso barco nunca chegara a terra. Ana María Garcia Salvador (formadora de Espanhol) *Edgar Morin: Pseudónimo de Edgar Nahoum, antropólogo, sociólogo e filosofo francês.

Sem comentários:

Enviar um comentário