quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Medo da Matemática

Nos últimos anos é prática comum, ouvir aos alunos as seguintes frases “não percebo nada disto”, “para que serve esta fórmula”, “não entendo a mistura de número com letras”, “como se soma um número positivo com um negativo”, entre outras, mais irrisórias.
Então o que será este “bicho papão” a que chamam Matemática?

Matemática é uma ciência exata, pois permite a interpretação e a compreensão da estrutura do problema, resolve as diversas operações de forma a poder obter um resultado que será interpretado com êxito.

Assim, Matemático, é um adjetivo relativo à Matemática que significa exato e muito rigoroso.
Opinando sobre o seu significado, deve ter-se em atenção alguns passos a realizar na resolução de um problema: ler com atenção o enunciado, colocar os dados do problema sequencialmente, fazer, apagar, tornar a fazer e voltar a apagar. Resolver o problema, tantas vezes quanto for necessário, até chegar à solução.

A Matemática exige trabalho, calma, reflexão e gosto por sentir o momento da vitória aquando da solução correta.

O medo tem que ser superado, pois a Matemática persegue-nos, aparece no nosso dia a dia, várias vezes ao dia e em diferentes situações. O fundamental é dar uma segunda oportunidade aos números e olhar com outros olhos para a Matemática.

Então, por que não nos aliamos ao diabo dos números?

Desde o chefe de um grupo de caçadores pré-históricos, que planeia o ataque a uma manada de auroques (família dos Bovídeos), até ao matemático que calcula a trajetória de um foguetão, passando por um cozinheiro que faz a capitação de uma ementa, um rececionista que calcula a taxa de ocupação, um pedreiro que calcula a esquadria, um jardineiro que calcula uma área, todos nós já necessitámos ou iremos necessitar, de uma maneira ou de outra, de lidar com números, que são a essência da Matemática.

A Matemática ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, facilita a realização de cálculos com clareza e rigor, a ultrapassar situações do nosso quotidiano, a tratar e criticar de forma correta a informação.

Ultrapassando este medo, vamos relaxar e veja de descobre a seguinte situação: o Policarpo na quinta-feira resolveu ir deitar-se às 8 horas da noite. Deu corda ao relógio e acertou o despertador para as 9 horas da manhã seguinte. Pretende-se saber quantas horas dormiu o Policarpo?

Dulce Maurício - Formadora RVCC nas áreas de MV e TIC

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